sábado, 28 de março de 2009
Imagens subliminares
Nada tem a ver com o timbre de voz do mito da rádio Popular (http://www.popularfm.com), nem mesmo o facto do homem acompanhar a Merche Romero na apresentação dum programa de televisão - a Merche já não dá tusa.
Tem mesmo a ver com a marca italiana de produtos de limpeza... Já repararam no logótipo? A imagem está no canto superior direito deste texto - podem ver.
Trata-se de um polegar que desaparece enterrado por uma pequena mas densa pintelheira "adentro"!
Ora quando eu enterro o polegar num orifício adjacente a uma pintelheira (ou mesmo se apenas imagino que o faço) - porque é meio caminho para ouvir o gemido perturbadoramente erótico de uma gaja e sentir a cabeça do dedo envolta num lubrificante de lábios natural (nada de porcarias como "Labelos", "Cibelles" ou "Neutrogenas", antes uma naturalmente quente e húmida secreção da mucosa vaginal) - fico excitado, claro que tenho uma erecção!
Existem imagens subliminares, mas aqui existe sexo explícito...
Aliás, está tudo explícito:
Polti - Vapor, ou seja, Polegar na crica - vá por (um preservativo)...
quinta-feira, 26 de março de 2009
Peitaça da Liga
O Pedro Silva, jogador do Sporting - ou, para aqueles que menos ligam à "cousa" do futebol, aquele que mandou uma "peitaça" num árbitro e depois uma medalha fora - escolheu a profissão errada.
Não estou a explorar o facto desse indivíduo ter ou não algumas credenciais como futebolista, mas antes a convicção de que teria muito mais sucesso e aptidão numa outra actividade: a pornografia.
Não é (só) por ser brasileiro, mas o Pedro faz-me lembrar o Frota. Também ele começou numa actividade onde não tinha muito por onde crescer. Então despiu as calças e muitos viram como cresceu. O Frota já estava acostumado com as câmaras, o Pedro com as bolas...
Agora (e mais uma vez) o Pedro Silva vai estar fora de competição por um alargado período de tempo. Seria então o tempo ideal para uns castings e claro, para um nome artístico, porque Pedro Silva nem para futebolista é bom... Pedro Penalti, Pedro Peitaça, Pedro Lança Medalha... ou se calhar algo mais dissimulado... talvez Peitaça da Liga resulte bem.
Não sei quantas semanas de castigo a Liga aplicou ao Pedro Silva, mas como numa semana é possível fazer dois filmes de trungalhunguice - de qualidade já bem boa - ele poderia lançar uma nova carreira com algum à vontade. E até já sei qual a vertente da pornografia que o Peitaça deveria fazer: gay. Afinal, dá mais dinheiro e ele até já está habituado a balneários e a muitos homens nus.
Para o ajudar (e a todos os que gostam de futebol), deixo aqui umas ideias para títulos de filmes em que poderia participar: Inimigo dos Peitos, O erro de Lascivo Baptista ou Perdes tu, levas no...
E o argumento? Qual argumento?!
terça-feira, 24 de março de 2009
Auto-censura de Abrunhosa - Fantasia/Viagens
Na construção de uma letra e sua conjugação com a música, verifica-se quase sempre uma metamorfose de composição evolutiva. Tal como na gastronomia os alimentos, também as letras antes de “cozinhadas” estão cruas, carecem de calor e tempero. Na maioria dos casos, as letras originais quase não são letras, antes meros “lá-lá-lá”, “hum-hum-hum”, “pá-ri-pá-pá”. Depois evoluem para frases semi-completas e finalmente surge o amadurecimento que possibilita a ida para estúdio.
Assim é na generalidade das composições e o caso específico de Pedro Abrunhosa não foge à regra.
As letras das canções que compõem a discografia deste cantor/autor não representam a forma como originalmente foram escritas. Como portuense, o brejeiro – a linguagem simples e explícita do povo do norte de Portugal – surge naturalmente a cada verso imaginado e assim, toda a composição inicial revela uma poesia primária, rude e com certeza, inapropriada ao estilo que este artista defende e assume na sua obra.
É deste modo que a auto-censura faz parte do processo de escrita das letras das canções que figuram nos álbuns Viagens, Tempo, Silêncio, Momento e o mais recente Luz.
Tendo eu acesso às versões originais das letras de todas as canções já editadas em disco por Pedro Abrunhosa, irei – com a devida autorização – apresentar as mesmas neste blogue. Trata-se de material completamente inédito, perfeito para acompanhar com um saboroso e acabado de fazer chá Vascal.
Para começar, escolhi “Fantasia” - do primeiro álbum “Viagens” - uma vez que é uma das letras cuja versão final menos difere da originalmente escrita. Ah!... e como sou fixe, ainda é possível acompanhar a letra enquanto se ouve a canção aqui.
(nota: a “bold” as diferenças, entre parêntesis a letra final gravada em disco).
Tudo se passa em segredo
numa praia à beira mar,
sempre às escondidas do Alfredo (sempre em noites de céu negro),
sem espartilho a atrapalhar (sem estrelas nem luar).
O cenário é um velho hotel,
sem janelas para a rua,
sente-se o poder do gel (sinto-me à flor da pele),
e da borracha fiel (numa guerra sem quartel),
quando te pões toda nua (quando te pões toda nua).
Refrão:
Ah! Se chego ao pé de ti,
deixo logo de pensar.
Ando em louco frenesim,
só te quero devorar...
Ah! Se chego ao pé de ti.
Do sofá à alcatifa,
o teu corpo vai e vem.
Fazes-me sinal p'ra tripa (Fazes-me sentir califa)
e por mim está tudo bem (no nirvana de um harém).
Enrolada nos lençóis
endoideces de prazer,
com leite nos caracóis (arrancaste os caracóis),
dizes: "Já não posso mais",
e não paras de gemer.
Refrão
Com um grande vibrador (Com um gesto sedutor)
penetras vezes sem fim (mergulhas vezes sem fim),
gritas de desejo e dor,
nada pode ser melhor,
queres ficar sempre assim.
Pões-me a cabeça a ferver,
mais em brasa que um tição,
desejo talvez foder (chegas-me a fazer perder),
mas assim não pode ser ((isto assim não pode ser))
espero que volte a tesão (toda a réstia de razão).
segunda-feira, 23 de março de 2009
Apetece-me um chá
Pedi que fosse fazer um chá.
Enquanto foi, fiquei a fazer zapping na sala. Passei pelas Sic(ques) e Rtp(ês) todas - da radical à N(em por isso)...
Parei - como habitualmente - no Hustler. Por lá também se bebia chá, mas chá Vascal.
Uma das coisas que aprecio bastante nos filmes de trungalhunguice é a criatividade dos títulos. O que passava agora enquanto a água fervia era o "Meet the Fuckers 2" - uma paródia à comédia "Uns sogros do pior" - aquela com o Ben Stiller como protagonista.
Na língua inglesa o trocadilho utilizado é muito directo - creio até que os autores da comédia estavam mesmo a pedir meças criativas à (chamada) indústria pornográfica quando escolheram o nome do filme...
Agora em português (se indústria pronográfica lusa houvesse) que paródia seria digna de "Uns sogros do pior"?
"Uns silicones do pior"?, ou talvez: "Uns sogros sem pudor", quem sabe: "Uns sebosos de Rio Maior"...
Na verdade é toda a questão que se levanta em torno do nome dos filmes que acaba por ser interessante e digna de discussão. Sim porque de resto, o que mais se levanta já (quase) todos sabemos...
Enquanto escrevia, chegou com o fumegante chá de frutos vermelhos e eu "continuei" o zapping...
-"Que estás a ver?" - perguntou. "Não sei bem" - respondi: pois claro que não sabia, tinha mudado o canal à pressa - sabia eu lá o que estava a dar... "não estava a dar atenção. Vê o que quiseres." - respondi.
Ligou o DVD e surpreendeu com a escolha: "Rocco no manicómio sexual".
Que título tão fraquinho, pensei.